Beethoven curando câncer de Mama... Mozart tornando pessoas mais inteligentes...
Estas têm sido descobertas importantes para a saúde!
No Rio de Janeiro, no Programa de Oncobiologia da UFRJ em Abril 2011, cientistas pesquisaram sobre um tratamento de câncer de mama expondo as células a QUINTA Sinfonia de Beethoven e os resultados foram surpreendentes: uma em cada cinco células cancerosas morreu. A intenção é utilizar a frequência sonora e timbres ao invés de radioterapia. Márcia Capella, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, é a coordenadora do estudo.
Nos EUA , na década de 90 , cientistas (coordenados por Alfred Tomatis) constataram através de experiências que a SONATA K 448 de Mozart torna o raciocínio mais rápido. Esse estudo originou novas pesquisas constatando que música clássica aumenta a inteligência. A experiência ficou conhecida como EFEITO MOZART.
Analisando algumas culturas e percebendo a importância que destinam ao estudo da música, podemos começar a pensar que outros países têm pessoas mais inteligentes... (?) É muito fácil perceber que isso se deve ao estudo precoce da música. Já ouviram algum comentário como: - as listas de vestibulares estão lotadas de japoneses. Além da disciplina de estudo, eles tem aulas de música precocemente, ouvem músicas clássicas, logicamente não são todos, mas grande parte adota estes hábitos.
E por que no Brasil esta música erudita é tão esquecida? Passamos um período de ‘seca musical‘ onde parece que ‘ caiu de moda’ - as pessoas não conheciam, não ouviam, por simples falta de oportunidade. Agora, neste novo tempo estamos percebendo que estão acordando de um sono profundo e reconhecendo os benefícios deste estilo musical.
Já ouvi pessoas dizerem: “música erudita dá sono”. Como se pode ter sono ouvindo a Quinta Sinfonia de Beethoven? Nada pode ser generalizado. Existem músicas eruditas que dão sono sim, algumas delas. Mas existem músicas que ativam a memória, o raciocínio, aquelas que promovem alegria, excitação, ou ainda outras que permitem a imaginação trabalhar mais e melhor. Tem músicas para todos os momentos e gostos. Generalizar é perigoso. Precisamos experimentar!
Em 2002 conseguimos sensibilizar o governo sobre o Projeto Guri e ele veio para Franca atendendo perto de 600 crianças anualmente. É um despertar. Mas precisamos que estes alunos tenham atendimento individual e esta luta vem sendo incessante.
O erro mais comum é dizer: – “Não estudo música porque não tenho dom”. Na Europa grande parte da população sabe ler partituras como se fosse mais um idioma que aprendeu. É uma questão de cultura. Nas missas, eles deixam na porta de entrada da igreja os missais, todos com partituras para acompanharem as músicas.
ESTUDAR MÚSICA DEVERIA SER UM DIREITO DE TODOS, POIS O BENEFÍCIO QUE TRAZ AO CÉREBRO, AS EMOÇÕES, AO CONVÍVIO, A REALIZAÇÃO PESSOAL, AUXILIAM NA FORMAÇÃO INTEGRAL DO CIDADÃO.
De forma simplória podemos dizer o seguinte: o cérebro que ouve algo mais elaborado aprende a elaborar mais e melhor. O cérebro que ouve algo muito simples perde a chance de ativar sinapses.
Um repertório de temas clássicos, melodias conhecidas, de forma suave e delicada estarão agora fazendo parte de alguns momentos do City Posto: às vezes no Café da Manhã, às vezes no almoço, faremos alguns momentos de fundo musical clássico para acariciar a alma !
Maria Ângela Pires
Professora de Piano.
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