sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Árvore - símbolo do Natal


A árvore de natal, um dos principais símbolos natalinos, é mais antiga que o próprio sentido do Natal, Jesus Cristo. Aproximadamente dois milênios antes do nascimento de Cristo, os povos indo-europeus já utilizavam árvores com um fim religioso, pois acreditavam que elas eram uma expressão da energia de fertilidade da Mãe Natureza. Enfeitar árvores é um ritual antiquíssimo, presente em praticamente todas as culturas e religiões pagãs, para celebrar a fertilidade da natureza. Os primeiros registros de sua adoção pelo cristianismo vêm do norte da Europa (terra dos pinheiros, a árvore de Natal clássica), no começo do século XVI - mas tudo indica que, a essa altura, já era uma tradição medieval. No antigo calendário cristão, o dia 24 de dezembro era dedicado a Adão e Eva, cuja história costumava ser reencenada nas igrejas. O paraíso era representado plasticamente por uma árvore carregada de frutos, colocada no meio da cena teatral, As pessoas, então, passaram a montar essas alegorias em suas casas, com árvores cada vez mais decoradas: • De velas (simbolizando a luz de Cristo) • Estrelas (alusão à estrela de Belém) • Rosas (em homenagem à Virgem Maria) • Hóstias (pedindo perdão pelos pecados). Segundo uma antiga tradição alemã, a decoração de uma árvore de natal deve incluir 12 ornamentos para garantir a felicidade de um lar: Casa: Proteção; Coelho: Esperança; Xícara: Hospitalidade; Pássaro: Alegria; Rosa: Afeição; Cesta de frutas: Generosidade; Peixe: Benção de Cristo; Pinha: Fartura; Papai Noel: Bondade; Cesta de flores: Bons desejos e Coração: Amor verdadeiro. A árvore de Natal só se difundiu pelo resto do planeta a partir de 1841, quando o príncipe Albert, esposo alemão da rainha Vitória - montou uma delas no palácio real britânico. Na época, o império vitoriano dominava mais de meio mundo e o costume logo se tornou universal.


Citynho
Viva o Natal

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