A árvore de natal, um dos principais símbolos natalinos, é mais antiga que o próprio sentido do Natal, Jesus Cristo. Aproximadamente dois milênios antes do nascimento de Cristo, os povos indo-europeus já utilizavam árvores com um fim religioso, pois acreditavam que elas eram uma expressão da energia de fertilidade da Mãe Natureza.
Enfeitar árvores é um ritual antiquíssimo, presente em praticamente todas as culturas e religiões pagãs, para celebrar a fertilidade da natureza. Os primeiros registros de sua adoção pelo cristianismo vêm do norte da Europa (terra dos pinheiros, a árvore de Natal clássica), no começo do século XVI - mas tudo indica que, a essa altura, já era uma tradição medieval.
No antigo calendário cristão, o dia 24 de dezembro era dedicado a Adão e Eva, cuja história costumava ser reencenada nas igrejas. O paraíso era representado plasticamente por uma árvore carregada de frutos, colocada no meio da cena teatral,
As pessoas, então, passaram a montar essas alegorias em suas casas, com árvores cada vez mais decoradas:
• De velas (simbolizando a luz de Cristo)
• Estrelas (alusão à estrela de Belém)
• Rosas (em homenagem à Virgem Maria)
• Hóstias (pedindo perdão pelos pecados).
Segundo uma antiga tradição alemã, a decoração de uma árvore de natal deve incluir 12 ornamentos para garantir a felicidade de um lar:
Casa: Proteção; Coelho: Esperança; Xícara: Hospitalidade; Pássaro: Alegria; Rosa: Afeição; Cesta de frutas: Generosidade; Peixe: Benção de Cristo; Pinha: Fartura; Papai Noel: Bondade; Cesta de flores: Bons desejos e Coração: Amor verdadeiro.
A árvore de Natal só se difundiu pelo resto do planeta a partir de 1841, quando o príncipe Albert, esposo alemão da rainha Vitória - montou uma delas no palácio real britânico. Na época, o império vitoriano dominava mais de meio mundo e o costume logo se tornou universal.
Citynho
Viva o Natal
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