quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Obesidade infantil: Cuidados na alimentação pode evitar o problema


Nas últimas décadas, mudanças no estilo de vida e no hábito alimentar da população brasileira, repercutiram no peso corporal, aumentando a prevalência de obesidade, inclusive no grupo de crianças e adolescentes. 

A obesidade na infância está associada ao maior risco de desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes, doenças cardiovasculares e problemas ortopédicos. Estudos apontam que crianças obesas tem maior risco de se manterem obesos na vida adulta. Assim, é essencial prevenir a obesidade na infância. 
Um dos fatores determinantes da obesidade infantil é a presença de hábitos e comportamentos alimentares inadequados. 
A obesidade pode ser desencadeada no primeiro ano de vida da criança, principalmente se tiver contato precoce com outros alimentos que não o leite materno. Durante a fase de introdução da alimentação complementar, por volta do sexto mês, cuidados especiais são necessários para se oferecer alimentos na consistência e qualidade apropriadas para a idade.
A quantidade de alimentos oferecida na infância também pode ser determinante para o excesso de peso, muitas vezes superior ao gasto energético.
A alimentação na escola também é um momento crítico. Famílias e escolas despreparadas expõem crianças e adolescentes a vários alimentos ricos em açúcar, gordura e sal, contribuindo para o excesso de peso.
Os erros alimentares encontrados nas crianças obesas repercutirão diretamente no consumo energético diário. Dentre esses comportamentos, pode-se destacar alguns mais frequentes como: horários irregulares (longos intervalos entre as refeições ou vários beliscos durante o dia), repetição de refeições ou alimentos, mastigação pouco eficiente e rápida durante as refeições, qualidade e quantidade inadequada de alimentos levando ao desequilíbrio entre os macro nutrientes e déficit dos micronutrientes.
Nutricionista e família juntos podem ajudar na prevenção e tratamento da obesidade.
Esse processo deve estimular mudanças no hábito e comportamento alimentar de maneira lenta e gradativa. Deve-se enfatizar que a criança tem grande responsabilidade no processo e que, para sua eficácia, é necessário contar com determinação, paciência, disciplina e mudanças no comportamento e nos conceitos relacionados alimentação.
Lembrando que, os resultados esperados, manutenção e redução gradativa de peso, mudanças do hábito e comportamento alimentar, ocorrem a médio e longo prazo. A persistência é o segredo.



Nutricionista City Posto
Eliana Campos Silva - CRN 12732

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